
Ali onde o mar ardia
no vau encapelado das ondas
um anjo barroco sumiu.
Ventaram réplicas aos céus
súplicas vãs vadias,
nada trouxe o dia.
Na rocha partida,
incandescente flecha
o anjo era eros,
Dormia inocente,
enquanto no mar,
meu amor se perdia.
poemas e imagens de viagem, Portugal 2002- 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário